terça-feira, 27 de novembro de 2012

Compreendendo a Visão do Discípulado



O QUE É DISCIPULADO?
O discipulado tem sido tratado como um estilo de vida, um método de pastoreio e uma estratégia para realização da missão da igreja; todos esses conceitos estão corretos, mas não explicam muito sobre o discipulado. Queremos oferecer aqui um conceito um pouco mais prático sobre o mesmo.
Discipulado é uma estratégia deixada por Jesus para o desenvolvimento de líderes. Foi num processo de discipulado que Jesus recrutou, escolheu e formou os apóstolos que se tornariam os líderes da igreja primitiva. Agora como ação o discipulado é uma relação pessoal e comprometida onde um discípulo mais maduro ajuda outros discípulos de Jesus Cristo a aproximarem-se mais Dele e assim frutificarem.
Quem deseja fazer discípulos tem que estar disposto a investir a sua vida na formação de outros, pois o discipulado só acontece através de relacionamentos pessoais e comprometidos, isso quer dizer que é necessário tempo junto para poder discipular.
Discipulado não é só transmissão de informação, não é sentar num dia e horário definidos para trabalhar em cima de um texto base; isso também acontece no discipulado, mas só isso não é discipulado, isso é o que chamamos de estudo (que pode ser bíblico ou não). O discipulado vai além, ele visa o crescimento cristão da pessoa, visa à prática do que tem sido ensinado, visa o desenvolvimento da pessoa em cumprir a vontade de Deus como verdadeiro discípulo de Jesus.
No discipulado o crescimento é avaliado pelos frutos (como a Bíblia diz que a árvore devia ser conhecida – Mt 7.20). Espera-se que o discípulo manifeste frutos dignos de arrependimento (mudança de atitude, caráter transformado, mudança de valores que se revelam no estilo de vida, forma de conduta e escolhas, atitude prática de amor ao próximo, etc.) e também gere outros discípulos de Jesus (IITm 2.1-2 e Mt 28.19), capacitando-os a fazerem o mesmo com outros. Isso só é possível se investimos tempo para percebermos áreas em que o discípulo precisa de ajuda para crescer e para servirmos como um modelo e apoio que o ajude a mudança. Veremos que aprendemos assim, através de modelos referenciais.
Discípulo é um seguidor integral do mestre, por isso precisamos entender que os discípulos são de Jesus, não são nossos, Ele é o mestre. Quando o discipulador se refere a alguém como seu discípulo, na verdade ele só está querendo identificar os que ele tem a responsabilidade de ajudar a crescer e a se aproximar de Jesus para se tornarem frutíferos. O discipulador é na verdade um facilitador, orientador, um guia que deve servir de modelo e apoio para levar o discípulo ao mestre que é Jesus e, ao mesmo tempo em que ajuda o discípulo a crescer e a se aproximar de Jesus, ele também cresce, pois ele dá e recebe.
O discipulado pressupõe resultados. O discipulado que não tem alvos claros, não tem um objetivo claro, não prevê resultados, na verdade não é discipulado, torna-se somente um relacionamento de companheirismo e amizade. Por prever crescimento e resultados o discipulado também pressupõe a prestação de contas por parte do discípulo ao discipulador, e o retorno do discipulador ao discípulo sobre o crescimento do mesmo (áreas que ele deve dedicar maior atenção, áreas que tem crescido, cuidados que deve tomar para não perder o que já conquistou, no que aplicar seu tempo para que o progresso cristão seja manifesto).
Precisamos entender que isso deve acontecer naturalmente e não de uma maneira forçada, para isso o discipulador deve ganhar o coração do discípulo. O discipulador deve tomar o cuidado de não querer que essa prestação de contas aconteça sob pressão ou coação, até impedindo o discípulo de conversar ou compartilhar com outros. Isso é um erro que líderes despreparados ou inseguros podem cometer.
Outro erro que deve ser evitado no discipulado é a interferência do discipulador na vida pessoal dos que estão sendo discipulados. Isso só acontece quando o discipulador é solicitado a tal procedimento ou quando as decisões pessoais e particulares afetam o testemunho e crescimento cristão; se não acontece nenhuma das coisas citadas o discípulo tem a liberdade para compartilhar ou não suas questões pessoais e particulares. O discipulador não deve interferir para impor seu gosto e escolhas pessoais aqueles que discipula.
Se você pretende se envolver com discipulado tome cuidado para que seu zelo e amor pelas pessoas com as quais desenvolverá relacionamentos não se transformem em sentimentos de posse ou ciúmes.
Deus lhe dará muitos discípulos.
Creia nisso!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Essência

Introdução
Ontem (terça) estava pregando em minha igreja (Metodista santanésia) sobre a porta da guarda ou porta da atribuição. Uma das portas da cidade de Jerusalém, que passamos a aplicar em nossa igreja como lugares de decisão na nossa alma. Jerusalém como simbolo da nossa vida.
Entendi que Atribuição tem relação como minha vocação com meu chamado, para ser mais especifico com minha essência.
O que quero dizer é meu chamado define quem eu sou.
Não obstante, percebo que existem adversários que precisam ser vencidos para que eu viva na essência do que sou. vejamos:

1. Vencer os medos
Sentimento de inadequação
Insegurança

2. Vencer a oposição Satânica
Escárnio
Acusação
Falsa profecia

3. Discernir entre o chamado do homem e o chamado de Deus
O chamado do homem nos desgasta. Acaba com nossa energia.
Mas o chamado de Deus sacia a sede da nossa alma

Conclusão
Minha essência me define. Preciso vencer os obstáculos e seguir meu chamado.
O chamado é o plano de Deus para minha vida.
O Plano de Deus é um só.