quarta-feira, 15 de julho de 2009

Discipulado e Células

Nos últimos anos muito tem se falado em células como estratégia de crescimento da Igreja. O que proponho através deste texto é que, é exatamente este o ponto divergente, que traz confusão e gera grandes dificuldades de compreensão.
As células não podem ser encaradas como uma parte separada da igreja, pois isto nos faria uma igreja com células, e na verdade, desejamos uma igreja em células, ou seja, que se organiza e vive na dinâmica do discipulado à partir de uma organização celular, como viviam os primeiros cristãos e os primeiros metodistas na Inglaterra.

Cada Membro um Ministro

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;”(1 Pd 2.9)

Na visão do discipulado através das células, a uma quebra de paradigma importante: As pessoas deixam de ser apenas membros e passam a ser discípulas, sendo preparadas para conquistarem novas vidas através das células.
O discipulado passa a ser tarefa de todos. Pois, todos membros podem e devem ser ministros em células e servirem de instrumento de Deus para saquear o inferno.
As multidões estão esperando para serem conquistadas!
Cada casa uma extensão da Igreja
“Partiam pão de casa em casa…”(Atos 2.46)

As células, na visão do discipulado, não devem ser encaradas como substitutas do templo, suas reuniões não são suficientes para nutrirem a vida espiritual dos discípulos, na verdade, elas são uma extensão da Igreja.
A tos diz que perseveravam no templo, mas partiam o pão de casa em casa, isso aponta para a necessidade que a Igreja tem das células e a necessidade que as células têm da Igreja, pois na verdade as células juntas formam o corpo que é a Igreja.
Quando um discípulo entende e se propõe a viver a dinâmica do discipulado em células, ele faz de sua casa e de sua vida, onde quer que ele esteja, uma extensão da Igreja de Cristo.
Conclusão

As células são um espaço de comunhão, de oração, de estudo da palavra, de conquista, de consolidação, de discipulado, de envio e de crescimento espiritual.
Como vemos as células são um retorno a igreja primitiva que se reunia nas casas, e é importante que se entenda que elas jamais substituem a experiência da celebração da igreja, da reunião no templo, elas apenas somam e complementam a vida da Igreja.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Cada membro um Ministro

Nossa visão é um encargo em nosso coração. Para nós há uma diferença entre cargo e encargo. Cargo é encarado como uma posição, enquanto encargo, é um desejo profundo no coração, compartilhado por aqueles que fazem parte de um mesmo organismo.
Clericalismo
Atualmente vemos um grande numero de líderes evangélicos preocupados com a posição que ocupam. Homens e mulheres que muitas vezes procuram criar uma separação entre os servos de Deus.
Em uma igreja de ministros não há lugar para esse tipo de pensamento. Não nos preocupamos com a posição, com o cargo, nos preocupamos com o serviço que vamos oferecer a Deus, como vamos cumprir nossos ministérios. Afinal, somos “sacerdócio real” (1 Pe 2.9)
Jesus nos chamou para sermos discípulos com uma vida cristã sólida, para sermos ministros.
Como é que o crente se torna um ministro
Quando ele entende que ele foi chamado para fazer discípulos.
Todos crentes tem potencial para liderar uma célula, todos tem condições para exercer sua liderança dentro da igreja.
Na Bíblia não encontramos justificativa pra ficarmos parados, sentados no banco sem fazer nada, sem produzir nada.
Você foi chamado para fazer discípulos, foi chamado para ser ministro!
Conclusão
Deus está nos chamou para sermos ministros. Isso implica em uma mudança de mentalidade, em uma mudança de postura e de comportamento.
Não podemos mais ficar parados!
Precisamos, urgentemente, fazer discípulos!